Um pouco da luz da sala passava pela pequena brecha da porta. Ele estava no canto mais escuro do quarto, onde não havia um único sinal de luz. Segurava seus segredos com suas duas mãos e ocultava sua face nunca antes vista por ninguém lá fora.
Seu esconderijo era pouco profundo e extremamente secreto. O maior temor era saber que alguém poderia descobrir aquele quarto e o que havia nele. É seu canto, seu refúgio, empoeirado e secreto.
O menino escondia a essência da alma e ficava quase invisível na escuridão. Na sua mão, estavam os calos e os troféus. Não posso ir mais fundo. Ele não deixa.
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