30 maio 2014

Quando se para de se colocar um 'se'.


Uma máquina de escolhas. Uma pessoa. E voilá: seus sonhos são deixados de lado, para alimentar o sistema. E que sistema é esse? Tão falado? Deve ser gente importante, da má, para ser mal dito. A cada um minuto, várias pessoas falam sobre ele, segundo as estatísticas de... Bom, não preciso fornecer dados. 

Só é uma crônica. Na verdade, deveria ser uma crônica sobre sonhos sendo deixados de lado, para satisfazermos a sociedade. Mas para que falar da regra, que era para ser a exceção? Quero falar da exceção, que era para a ser a regra. Vamos inverter os papeis.

Imagine um menino, com um, dois, três, vários sonhos nas mãos, vontade e garra. Agora, imagine esse mesmo menino, falando sobre esses sonhos para A, B e C. A, B e C não acreditam nele. A, B e C são muito mundanos para acreditarem em sonhos...são muito 'realistas.' Aquele tipo de realista que não consegue enxergar um palmo à sua frente, de tão realista que é. Entende? Se não entendeu, não tente. Só quem entende é quem sente na pele.
Esse menino sentiu. Ainda sente. Sente muito, sente tanto, sente tanto sentimento, tanta poesia, que escreveu um livro. Ele caça palavras. A propósito, o título é exatamente esse: "Caçador de Palavras." Conhece? Se ainda não o conheceu, por favor, faça questão de conhecê-lo. Ele é incrível. A sua história é fantástica. Não direi "ele venceu na vida." Ah! Sem demagogia, por favor. Mas ele está tentando, tentando...e alcança suas infinitas vitórias, aos poucos.

É vitorioso, sim. De prato cheio. Um amigo e tanto - posso afirmar, sem dúvida alguma. É daquele tipo de gente que acolhe, entende e afirma suas convicções até o fim. Doa a quem doer. Ele se doi. É sentimental - no ótimo sentido da palavra. Transfere tudo isso para as suas poesias, suas crônicas, contos, seu livro. Aliás, faz tudo isso com maestria.

Não existe fórmula perfeita para isso. Ele nem a conhece, nunca a conheceu...só escreve, vai escrevendo, escrevendo e se doando, se doendo. Ele é inteiro. Inteiramente poesia. Consegue animar até mesmo os desanimadores. Ele é ele. Não consegue ser mais ninguém. É íntegro. Sabe aquele tipo de gente que...dá orgulho? É ele. E é por ele ser assim, desse jeitinho, que consegue realizar seus sonhos. Dá orgulho. Caça palavras e colhe sentimentos...ou seria o contrário?

Não importa. "A, B e C" não estão com nada. Você, meu amigo, está com tudo: sentimentos e palavras na mão; sonhos na cabeça; pés no chão.

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