Nas primeiras páginas de meu livro, falo de uma cidade chamada Potinópolis, fictícia. Aos poucos fui percebendo que aquela cidade era Potinópolis materializada. Todos se cumprimentavam, tinham animais e uma pequena igreja. As casas pareciam de bonecas: coloridas e pequenas. O ar era mais leve e limpo. As pessoas sorriam mais. Depois de encontrar esse lugar, fomos embora.
Duas vias. Um destino. A estrada é tão silenciosa e guarda tantos segredos... Destinos correm dia e noite. Algumas mais sinuosas que outras. Abri o vidro e deixei sentir o vento passar na mesma velocidade que marcava o velocímetro e "comer o vento".
Um par de fones tem o pode de te desconectar do mundo. Ficar em silêncio por fora e deixar a música conduzir todas as imagens rurais deixou minha volta para casa mais leve.
Potinópolis: no plano ideal,sim. Na realidade,sim?
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