01 junho 2015

SEMANA DO AUTOR NACIONAL | Luiza de Souza


1. Pra quem é acostumado a fazer uma leitura dinâmica das coisas, não vai perceber algumas mensagens que existem nos... "entredesenhos" (?). Existe alguma coisa, em um dos contos, que reflita Luiza?

Tem muita coisa minha ali, ainda que sejam histórias ficcionais. Todos os meus vícios, tem personagens com camisas de filmes e séries que eu amo, tem livros que eu gosto, tem o peixinho - agora já falecido, que me fez companhia durante o processo de produção do quadrinho. Mas acho que a coisa mais minha que eu botei lá foi o coração aberto e exposto em cada mulher de cada história. Eu pirei tanto nisso, que tatuei um dos corações do livro.

2. Exato! Referências! Existem muitas referências musicais nos contos. Conta pra gente algumas (poucas) músicas que não podem faltar na sua playlist?

Eu gosto muito de qualquer tipo de música. Na realidade sou uma pessoa bem sem critério kkkk, mas eu sei filtrar o que é realmente bom. Pro quadrinho eu tinha quase que uma música só pra cada história, pra manter o ~fluxo~ do desenho. Ouvi Kings of Leon, Sabonetes, God Help The Girl, Plutão já foi planeta (que tem uma música da Natália no meio do quadrinho), uns forró, Mallu Magalhães, ave, muita coisa.

3. Você falou do processo de produção na primeira pergunta. Como foi? Foram tempos de biscoito treloso e noites mal dormidas?

Foram tempos de desespero e noites não-dormidas kkkkkkkkk. Eu fui bem procrastinadora, porque tinha os textos há 8 meses, mas só comecei a desenhar os quadrinhos quando me falaram o dia do lançamento que era em 2 meses. Surtei à base de miojo e bolacha recheada, sem dormir e com a mão no gelo nas horas vagas, até acabar. *tem um video no insta, na hora que eu terminei*
Um vídeo publicado por Luiza de Souza (@ilustralu) em


4. O fanzine "Marcela, mulher, melhore!" foi lançado recentemente. Ele faz parte de um contexto parecido com os de "Contos rabiscados para corações maltrapilhos"?

Marcela é uma coisa bem diferente. Mais focado em comportamento e aceitação, ainda que tenha uma pontinha do contexto de relacionamentos porque né, eu adoro uma ruedeira.

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