22 outubro 2015

Bianca Carvalho | Semana do Autor Nacional



Você lembra dos seus primeiros contatos com a literatura? Conta um pouquinho sobre quando você se apaixonou por esse universo.
Claro que lembro. Meu primeiro autor favorito, sem dúvida, foi Maurício de Souza, depois Pedro Bandeira. Ainda bem novinha, com uns 12 anos, me encantei por Ágatha Christie, Sidney Sheldon, Emily Bronte... e daí não parei mais. Quis conhecer muitos gêneros, mas o suspense sempre foi o meu queridinho. E, é claro, eu adoro um bom romance também.

Se pudesse morar em alguma cidade de algum livro, qual seria?
Eu tenho um livro na Amazon, chamado Quando choram os anjos, que faz parte de uma série que leva o nome da cidade onde todos os volumes se passam: Porto das Águias. É uma cidadezinha no interior do RJ, fictícia, completamente mágica. Sou apaixonada pelas lendas que criei para ela e o misticismo do lugar. Seria ótimo visitar e até morar lá.

Pelo que já viveu no meio literário, ser escritor no Brasil é uma coisa difícil?
É um caminho muito, muito árduo. Mas todas as profissões têm suas dificuldades. Hoje vejo o mercado literário brasileiro em seu melhor momento até então. Creio que a tendência é melhorar, leitores aceitarem mais a literatura nacional e editoras abrindo as portas. Prevejo um futuro muito positivo para nós.

Caso tivesse a oportunidade de falar com a Bianca de alguns anos atrás, o que diria?
Ah, eu diria mil coisas a ela, mas, principalmente, para desacelerar. Quando somos jovens, acreditamos que tudo precisa ser para ontem, que é tudo ou nada, mas, na verdade, é preciso ter paciência, observar, analisar, planejar e deixar acontecer. As coisas surgem quando têm que surgir. Em seu momento certo. Ainda não sou expert em nada, é claro, mas hoje sou um pouco mais madura e consigo ver as coisas de uma forma mais ampla e com mais calma.

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