01 fevereiro 2016

Babi linda | Semana do autor nacional



Pois é. Eu sei que escolhi a melhor foto para apresentar essa escritora muito séria, estudante de Direito e fiel frequentadora do Outback. Conversei um pouquinho com Babi no Facebook sobre várias coisitas pra vocês. Olha só!

Lucas: Quando eu estava buscando uma editora para publicar meu livro, encontrei o seu primeiro num lugar totalmente aleatório na Saraiva. E daí acabei pesquisando e publicando na mesma editora, por sua causa! Eu queria que você falasse só um pouquinho sobre esse livro que eu acabei folheando naquele dia.
Babi: "O Escritor de Sonhos", né? Eu adoro quando você conta essa história, hahaha
Lucas: Exatamente! uahsuahs. acho que já disse isso, no mínimo umas dez vezes.
Babi: O meu primeiro livro surgiu após muitas e muitas tentativas de conseguir terminar uma história. Eu escrevo desde a alfabetização, e logo quando li "Harry Potter", aos seis anos, já sabia que queria ser escritora, mas apesar das milhares de idéias eu nunca conseguia terminar. Dedicação não era o meu forte. Mas aí um dia, já com treze anos, eu fui pra uma aula de vôlei e surgiu na minha cabeça essa carta de um homem louco para ele mesmo, e eu fiquei na secretaria escrevendo ao invés de fazer parte da aula. Quando cheguei em casa, guardei esse texto no fundo de uma gaveta e não pensei mais nele até uns dois meses depois, quando eu já tinha chegado num ponto morto com o que depois viria a ser o primeiro capítulo do meu livro. Eu sabia que não conseguiria extender aquilo o suficiente pra fazer um livro, mas estava apegada demais pra descartar. E foi aí que me lembrei da carta. E pensei, "Por que não?". Resolvi juntar um monte de textos que gostava e nunca tinha publicado, e costurar tudo numa história só.

Lucas: Já que você falou aí de juntar textos, "O sindicato das bailarinas circenses" chegou há quase um ano. Qual a diferença mais periclitante entre as duas obras?
Babi: "O Sindicato das Bailarinas Circenses" é muito mais pessoal. No meu primeiro livro eu ainda me escondia por trás de diversos personagens principais e secundários, e minhas opiniões e a forma que eu vejo o mundo estavam implícitas. Com o "Sindicato", eu literalmente abri meu diário pra quem quisesse ler.
Lucas: Confesso que eu não teria coragem! Uau! Você, literalmente, se entregou ao livro. Isso não te deixou meio apreensiva?
Babi: Na hora em que eu enviei os últimos arquivos pra livraria eu admito que deu um frio na barriga. Mas no fim, eu prefiro muito mais a ansiedade de ser honesta demais do que a de quem teme ser pego na mentira, sabe? E eu esperava que, sendo honesta com os meus próprios sentimentos, isso ajudasse alguma menina ou menino que lesse meu livro e estivesse sentindo algo que eu escrevera a respeito.

Lucas: Maravilhoso! E quando teremos mais coisas dessas? Você tem algum projeto em mente?
Babi: Bem, eu tô trabalhando num projeto bem legal com um grupo fantástico, e a fase mais longa, que é a da escrita em si, já está praticamente acabada. Mas temos planos grandes, então não dá pra dar uma expectativa de quando ou o quê porque não queremos acabar com a surpresa. Fora isso, estou de folga do mundo da escrita oficialmente até 2017, mas não oficialmente continuo atualizando o blog de vez em quando e começando uns projetos particulares aqui e ali... Vamos ver no que vai dar!
Lucas: Bom, com toda certeza do mundo a gente vai querer saber de tudo quando puder. Muito obrigado, Babi! Você é maravilhooosa!
Babi: Fantástico! 
(Não, Babi... A gente ainda não está no nível das entrevistas do Fantástico, mas obrigado pelo elogio)

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Iniciamos esse post com uma foto ao natural de Babi e agora nos perguntamos quem é essa de vestido preto.
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