Abre a porta, fecha a cara, senta e cumpre o dever. Sente fome cinquenta minutos após as sete e sacia com uma bala da cantina.
Todo dia, põe o pé no chão frio e levanta somente após cinco avisos do despertador. Entra no banheiro, se olha no espelho com a cara de sono. Tira remela, toma banho. Da ação cotidiana, ela não esconde, mas reserva o que há de mais puro, singelo e humano para aqueles que praticam a humanidade com ela.
Os cabelos finos não sofrem com cor, nem danos. Conserva sua mente, seu coração. Alguns se despedem e depois de uns meses voltam com pedido de perdão. Ela aceita. Alguns se vão sem pedir perdão, mas ela perdoa mesmo assim.
Ela não sabe dançar, mas segue o ritmo da sua vida. Carrega um sorriso interno, um pensamento, um ponto de vista, um nome de artista. Carrega uma cicatriz que já instalam outras memórias. E tudo começa outra vez. Abre a porta, fecha a cara, senta e cumpre o dever.
Adorei! Acho muito bacana pessoas que escrevem cronicas! E nossa, cê já tem um livro que bacana!! Quando tiver mais pra vender, me avisa :D
ResponderExcluirAté mais! :*
http://oteoremafeminino.blogspot.com.br/
<3 <3 já tem! :D
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