18 outubro 2015

Clarissa Corrêa | Semana do autor nacional

Finalmente chegamos a mais uma Semana do Autor Nacional! Isso significa que teremos uma semana recheada de pessoas maravilhosas conversando com a gente aqui no blog! Acho que, nada mais justo, do que começar com uma das que mais estive ansioso para fazer as perguntas: Clarissa Corrêa  


Oi, Clarissa! Antes de qualquer coisa, gostaria de dizer que estou muito feliz por sua disponibilidade para responder minhas perguntas. Adoro seus textos e sinto esse carinho pelas suas palavras voltando para mim, como um ciclo. Por falar em ciclo, você está passando por um momento, com certeza, muito marcante na sua vida: a maternidade. Não tenho noção dimensional, mas sei que a ligação da mãe e seu bebê, desde o ventre, é muito forte. Sei disso porque amo demais minha mãe. E é desse amor que eu queria te perguntar. Como ele age, hoje, dentro dos seus textos?

Meu filho, apesar de ainda estar na barriga, já me transforma. Acho que enxergo o outro com mais clareza e profundidade, isso faz com que a minha sensibilidade fique mais aguçada e, consequentemente, me ajuda a escrever de forma mais profunda.

Você já foi colunista de sites de revistas bastante famosas, mas o blog vem antes ou depois disso? Qual foi o ponto inicial do seu blog?

Meu blog vem muito antes disso. Ele surgiu em 2005. Eu escrevo desde pequena e um dia resolvi passar a limpo tudo que tinha em cadernos e blocos, condensar isso em algum lugar. Então criei um blog, despretensiosamente, fui publicando as coisas ali. Aos poucos fui sendo lida. Em 2010 publiquei meu primeiro livro, chamado Um pouco do resto. Em 2011, veio O amor é poá. Ambos estão esgotados. Em 2012, comecei a publicar com minha atual editora, a Gutenberg. Veio o Para todos os amores errados, que ja passou da terceira edição. Em 2013, lancei o Um pouco além do resto, que tem as 23 crônicas do meu livro de estréia e 46 inéditas. E neste ano lancei o Tudo que se perde, tudo que se ganha.

O livro "Tudo que se perde, tudo que se ganha" foi lançado recentemente. Pelo que li, são crônicas que falam sobre o corpo. Mas, como você trata isso nas crônicas? Está ligado a satisfação que as pessoas devem ter com seu corpo ou sobre o que ele representa no conjunto do ser humano? Ou os dois? Ou nada disso?

Então, o tema do livro é autoestima. Sobre a relação com o espelho, com o corpo. Todos os meus livros, exceto O amor é poá (de frases) são de crônicas. O Tudo que se perde, tudo que se ganha fala de uma forma divertida sobre as dificuldades que enfrentamos no dia a dia relacionadas a imagem, ao peso, só que a sociedade considera ideal, fala sobre padrões de beleza, conflitos que envolvem a autoimagem. 

Onde encontrar Clarissa:

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