20 outubro 2015

Fernanda França | Semana do Autor Nacional









                                                                                                                                              Para mais um doce dia da Semana do Autor Nacional, trouxemos alguém que carrega uma mala cheia de histórias e memórias (marshmallows também): Fernanda França!

Como surgiu sua paixão pela literatura?
Começou na infância. Eu era bem pequena, ainda não lia, quando minha avó lia histórias para mim e para meu irmão quando minha mãe saía para dar aulas. Nas minhas memórias mais antigas, eu me lembro dela lendo um livro de contos de fadas que havia lido para minha mãe e meus tios (minha história preferida era A Bela e a Fera). Tenho certeza de que aquele começo fez toda a diferença para mim. Cresci dizendo que seria escritora, mas logo percebi que também queria ser jornalista. De fato, eu me formei em jornalismo, trabalhei 12 anos na área e ainda gosto muito dessa minha outra profissão. Mas, desde 2010 eu voltei para o meu primeiro grande amor, a literatura. Foi quando eu publiquei o meu primeiro livro, 9 Minutos com Blanda. Em 2012 veio Malas, Memórias e Marshmallows, em 2014 Bolsas, Beijos e Brigadeiros e em 2015 O Pulo da Gata (os dois últimos pela editora Planeta).

Falando em paixão... Por qual motivo escolheu escrever romance?
Eu escrevo o que toca o meu coração. Acho que só consigo escrever assim, se estou apaixonada pela história. Gosto de comédias românticas porque, além do romance, existe o lado divertido e muitos assuntos podem ser abordados de maneira mais leve com o viés do humor. É o meu jeito como pessoa e como escritora também.

Se pudesse dar uma dica para a Fernanda de alguns anos atrás, antes de publicar o primeiro livro, o que diria para ela?
Espere. Tenha paciência que tudo acontece no tempo certo. E acho que eu diria para todas as pessoas. Cada escritor tem um caminho próprio, uma trajetória apenas sua para seguir, e cada livro tem o seu caminho no mundo. Não adianta tentar mudar. E com cada pedra no caminho nós aprendemos. Aliás, acho que sem elas nós não daríamos valor à estrada florida quando ela aparecesse.

O que diz aos escritores iniciantes e independentes?
Não desistam se a literatura é um amor de verdade. Leiam, leiam muito, leiam sempre. A leitura é a melhor porta para a escrita e sempre será o melhor alicerce para ela também. E leiam autores nacionais sem julgamento prévio. Nós não podemos pedir aos leitores que acabem com o preconceito se os próprios autores nacionais continuam preferindo os estrangeiros 100% do tempo. E escrevam com amor, o que vocês gostariam de passar para o mundo e não o que pode ser “moda”, porque moda passa, mas um livro vive para sempre.


Onde encontrar Fernanda:

Nenhum comentário:

Postar um comentário