18 fevereiro 2016

Vrykolakas | Nathalia Yamao

Vou precisar que você use todo o poder da sua imaginação para ler esse post e capturar a essência mágica de “Vrykolakas”. Estamos em Manhattan, um dos cincos típicos povoados que formam a cidade de Nova York. Estamos em uma rua escura, daquelas que tem lixões cheios, enormes, fedorentos, onde saem ratos brancos. Há um prédio enorme.

Apesar de uma imagem obscura, é natural imaginar que naquele prédio vive uma pessoa normal, com costumes normais, vivendo entre seres humanos comuns, que todos os dias comem waffe no café da manhã e morangos, depois suco de laranja. Então, devem sair correndo para o trabalho na apressada cidade e caminha com um copo de café da mão, olhando atento para o relógio para não perder a hora exata que deve chegar ao trabalho.

Mas, é meu dever informar que essa não é a história que você espera ler. Por isso, caso esteja buscando algo mais leve e florido, sugiro que clique em retornar e leia outras resenhas daqui. Com certeza vai achar algo completamente diferente de Vrykolakas.
Estamos falando de vampiras. Isso mesmo. Vampiras. Elas vivem entre essas pessoas tipicamente humanas com atividades previsíveis, como essas anteriormente descritas. Portanto, Mika, Midore, Rukia e Tomoyo deixam sua verdadeira identidade guardada em segredo. Além do fato de serem vampiras, uma profecia as conectam.
E agora, por conta de um acontecimento inesperado, o presente e futuro tornam-se inexistentes, de modo que o passado tem uma participação constante na vida das quatro a partir de agora.
 

Uma palavra que adjetiva integralmente esse livro é atipicidade. Por mais que já tenhamos escutado histórias sobre vampiros, paixões utópicas e tudo mais, existem fatores que levam o leitor a acreditar que ele está lendo uma história nova, de fato, que não existe em nenhum outro lugar.
É fato: sempre associamos uma coisa a outra. É humano. Mas, é como se de fato, você associasse aquilo a algo novo.

O livro é marcado pela originalidade e tem a característica que uma leitura fluida, sem que haja necessidade de pausar a leitura ou retorna-la em determinados momentos.

4 comentários:

  1. Para iniciar achei a capa linda e isso é sempre um ponto positivo. Gosto de fantasia e acredito que sempre existe uma maneira nova de conta-la, mesmo se tratando de vampiros, então acredito em você e vou acrescenta-lo a minha listinha de leitura.
    Gisela
    @lerparadivertir
    Ler para Divertir

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  2. Oi, Lucas! Justo eu, que não costumo ler sobre vampiros, gostei muito desse livro. Engraçado como cada vez mais me surpreendo com a qualidade dos autores nacionais! Abraços.

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